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Ataque aéreo israelense em escola de Gaza mata 93 e gera protestos internacionais

Equipes de resgate em Gaza relatou que um Ataque aéreo israelense no Escola religiosa Al-Tabieen e mesquita na cidade de Gaza morto 93 pessoas no sábado, incluindo 11 crianças e seis mulheres. O ataque, que teve como alvo uma escola que abrigava palestinos deslocados, atraiu ampla condenação internacional, apesar das alegações militares israelenses de que o ataque tinha como alvo militantes.
Autoridades de defesa civil em Gaza disseram que três mísseis israelenses atingiram o complexo durante as orações da madrugada. Mahmud Bassal, porta-voz da agência de defesa civil, confirmou as vítimas, acrescentando que "há muitas partes de corpos não identificadas" entre as vítimas.
O exército israelense foi citado pela AFP dizendo que o ataque teve como alvo "pelo menos 19 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica" e que o ataque foi realizado com "três munições precisas". No entanto, o número de mortos, que não pôde ser verificado de forma independente, levou à indignação em todo o Oriente Médio e além. O bombardeio foi denunciado pelo Hamas como uma "escalada perigosa", enquanto o Hezbollah o descreveu como um "massacre horrível".
O Irã, um conhecido apoiador do Hamas e do Hezbollah, condenou o ataque, chamando-o de "bárbaro". Um morador local, Abu Wassim, expressou desespero pelo incidente, dizendo: "Todos os que estavam dentro da mesquita foram mortos... até mesmo o andar de cima, onde mulheres e crianças dormiam, foi completamente queimado".
O ataque acontece em meio a um conflito de 10 meses entre Israel e militantes palestinos, após o ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.198 mortos e resultou na captura de 251 reféns. A campanha militar de retaliação de Israel em Gaza já custou pelo menos 39.790 vidas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos, Egito e Qatar, pediram um cessar-fogo imediato e convidaram ambos os lados a retomar as negociações visando garantir uma trégua e um acordo de libertação de reféns. No entanto, o momento do ataque aéreo foi visto por alguns, incluindo o Ministério das Relações Exteriores da Jordânia, como uma tentativa de Israel de "obstruir e frustrar" os esforços de mediação.
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, expressou horror ao ataque, e a França pediu que Israel respeitasse o direito humanitário internacional. Enquanto isso, protestos em Israel pediram que o governo priorizasse a libertação de reféns em vez de ações militares contínuas.
À medida que o conflito continua a atrair grupos alinhados ao Irã por toda a região, os temores de uma guerra mais ampla estão aumentando. O Hezbollah alegou ter lançado "esquadrões de drones carregados de explosivos" em uma base do exército israelense em retaliação ao assassinato de um comandante do Hamas no Líbano. O Irã afirmou seu direito à autodefesa, mas indicou uma preferência por uma resposta comedida para evitar o descarrilamento de potenciais negociações de cessar-fogo.
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